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Foto do escritorLaís Cossermelli

Transição profissional – Um convite para a autotransformação.



Neste blog quero compartilhar o que aprendi na minha trajetória pessoal, e com as pessoas que acompanhei em jornadas de transição profissional. Primeiro compreender o que é uma insatisfação momentânea e como se difere de um chamado para o novo. Em seguida vou descrever uma jornada que ao final nos revela qual é este chamado que já está em nossa mente e coração, e como acessar nossa confiança para segui-lo. Também vou abordar que muitas vezes não se trata de uma transição radical no trabalho, mas novos caminhos possíveis que sejam autênticos para este momento de vida. E por fim, porque é importante estar acompanhado de um profissional experiente, para apoiar você a acessar seu conhecimento natural através de métodos seguros e eficazes.


É necessário começar pelo seu sentimento, sua intuição, para descobrir o que quer emergir de forma autêntica e honesta e somente depois partir para planejamentos mais concretos, ou seja, como fazer. E a fonte principal que sustenta este chamado para o novo e o plano que se desdobra, é seu propósito de vida, aquilo que de verdade importa pra você. O que te faz único.



Como reconheço se estou vivendo uma insatisfação momentânea ou se é hora de mudar?





Uma crise momentânea no trabalho está relacionada a alguma frustração como:

  • dificuldades com o superior direto,

  • uma promessa não cumprida,

  • uma fase de exigências acima do normal,

  • decisões arbitrárias que ferem seus valores e aqueles pregados pela empresa e

  • falta de reconhecimento.


Essas situações nos levam a questionar nossas escolhas: o que de verdade é vivido na empresa, e não o que está escrito nos quadros na parede. É importante observar se é um caso isolado, ou se reflete de forma coletiva em toda organização como traço da cultura.


Se for uma situação isolada e não sistêmica, possivelmente, você em breve iniciará uma outra fase e novamente se sentirá no lugar certo:

  • sente seu crescimento pessoal e profissional,

  • se vê reconhecido (a),

  • se sente com vitalidade e vontade de entregar e se superar,

  • continua com amor pelo que faz e

  • reconhece a potencia que existe em você, nesta área de atuação.

Por outro lado, se você percebe que:

  • sente que suas principais competências não são valorizadas,

  • sua atenção está fortemente voltada a temas distintos daqueles que realiza no seu trabalho,

  • não se sente desafiado (a) nas competências que importam pra você – onde você quer se expandir e

  • sua imagem de futuro não é ressoante com o caminho que escolheu no passado.

É bastante provável que esteja resistindo a uma mudança profissional por alguma crença ou medo.


É neste momento que podemos deixar assim como está e não fazer nada, ou procurar ajuda para descobrir um novo caminho possível.


Uma transição profissional exige um caminho de autodescoberta, seguido de um plano vivo.


O caminho de autodescoberta é uma jornada para manifestar aquilo que é único em você. Esta clareza é conquistada através da inteligência intuitiva, respondendo perguntas essenciais, que revelam o que quer emergir em sua vida profissional.


As perguntas que nos levam a clareza sobre o que é único em nós, são em essência:




Ao realizar esta caminhada percebemos que as respostas estão em nós. Era preciso orientação, cuidado e coragem para acessar esta verdade, e só assim começar a desenhar um plano vivo para a mudança. Ele é vivo porque há ações que vão mudando dependendo do caminhar. No entanto, a intenção que sustenta as ações serve como uma bússola interna, nos lembrando daquilo que queremos viver.


A transição profissional não precisa ser algo radical


A palavra transição pressupõe um fase de mudança, deixando o passado e escolhendo ou sendo escolhido pelo futuro. Mas em alguns casos se trata de uma ressignificação do trabalho. A teoria do job crafting pressupõe uma reflexão individual e uma proposta de mudança no escopo e muitas vezes no formato do trabalho. A proposta futura traz maior significado para a pessoa e consequentemente maior identificação com seu papel profissional. É claro que ela deve ser aceita pelo time e não comprometer as entregas. Neste artigo você encontra mais informações. https://positivepsychology.com/job-crafting/



A orientação de um profissional faz diferença no resultado


Se as respostas já estão em mim, porque é valioso ter um mentor, um guia neste processo? Porque existe uma parte de nós que anseia pela nossa preservação e em muitos casos atua como um freio para o alcance dos nossos sonhos. Para conseguirmos tranquilizar esta voz do medo, e acessar novas crenças sobre nós mesmos, os outros e o mundo, é necessário usar alguns métodos e ferramentas de autoconhecimento e cura.


É como abrir algumas caixas que estavam trancadas. É preciso ter a chave certa e cuidar da experiência para que seja reveladora e ao mesmo tempo segura para quem está vivendo o processo. Aprendi que neste tipo de jornada de transição é essencial o exercício da autocompaixão, pois deixamos algo para traz, que um dia foi importante pra nós e para pessoas que amamos. E também uma grande dose de vulnerabilidade, pois há riscos e incertezas pela frente, dando acesso a um lugar autêntico com aceitação e confiança.


De acordo com as descrições do texto, onde você acredita estar em sua vida profissional? Se sente no seu Caminho. Aquele que somente você poderia trilhar, de acordo com sua história de vida, intenção e propósito?

Ou você tem medo e continua alimentando algumas crenças limitantes?

Qualquer que seja a resposta, está tudo perfeito como está. A pergunta é o que faço com essa consciência agora?


Espero que tenha despertado algo em você.

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